Diversidade e acesso ao direito: o papel do terceiro setor

O acesso pleno à cidadania no Brasil passa, necessariamente, pelo reconhecimento da diversidade. Essa é a reflexão central do artigo assinado por Anne Wilians, presidente do Instituto Nelson Wilians (INW), publicado pelo Observatório do Terceiro Setor.

Com base em sua experiência na gestão de projetos sociais em diversas regiões do país, Anne defende que a garantia de direitos exige escuta ativa, conhecimento dos territórios e atenção às múltiplas realidades que marcam o Brasil, como raça, gênero, classe e localização geográfica.

No texto, ela apresenta dados que reforçam os desafios estruturais, como a ausência de Defensoria Pública em 40% das comarcas brasileiras e o fato de mais da metade das juventudes brasileiras não estarem estudando nem trabalhando. Diante desse cenário, o terceiro setor é convocado a agir com sensibilidade, estratégia e compromisso.

Um exemplo prático é o projeto Compartilhando Direito, do INW, que já impactou mais de 6 mil pessoas em todo o Brasil. A iniciativa se baseia em três pilares: conhecer os direitos, reconhecer-se como cidadão e agir para transformar a realidade. Essa abordagem, como explica a autora, combate a desinformação e fortalece o senso de pertencimento, condições essenciais para o exercício da cidadania.

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Leia o artigo completo publicado no Observatório do Terceiro Setor: Como o terceiro setor pode ampliar o acesso ao direito com base na diversidade