Publicado no Jornal ABC do ABC, em 24 de setembro de 2020
O movimento Me Too, que surgiu nos Estados Unidos, idealizado por Tarana J. Burke, em resposta às denúncias de abuso sexual na indústria cinematográfica, chega ao país como Me Too Brasil, com a mesma proposta, mas como um braço independente da iniciativa norte-americana. O lançamento oficial será nesta sexta-feira, 25, às 18 horas, no formato de webinar via plataforma Zoom, com o apoio da OAB SP, por meio das Comissões de Diversidade Sexual e Gênero, da Mulher Advogada e de Igualdade Racial.
Marina Ganzarolli, presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Igualdade de Gênero da OAB SP, é a idealizadora do projeto. Em parceria com o Projeto Justiceiras, Associação Nacional dos membros do Ministério Público (CONAMP), e agência Mega Model Brasil, foi desenvolvida a plataforma com o objetivo de amplificar as vozes das vítimas de abuso sexual, e proporcionar apoio e orientação junto às autoridades competentes.
A OAB SP atenta não só à violência doméstica contra mulheres, mas também à violência sexual, se une à missão do Me Too Brasil, como apoiadora na apresentação oficial da campanha. “Uma das missões da OAB SP é a de estar ao lado da sociedade para assegurar o cumprimento da lei. O lançamento do movimento com o respaldo da Ordem paulista ratifica essa premissa, além de ter completa aderência à nossa missão, ao ajudar a cobrir os gargalos da violência sexual perante a Justiça”, destaca Marina.
É a primeira vez que todas as mulheres envolvidas no projeto estarão juntas para apresentar oficialmente o Me Too Brasil. A abertura do evento virtual contará com as participações da cantora Fabiana Cozza, e das modelos e embaixadoras Me Too Brasil, Suzane Massena e Bruna Pellenz. Já a discussão sobre o cenário de abuso sexual no país e quais as ações propostas pelo movimento terá a participação das responsáveis pelo projeto: Luanda Pires, coordenadora do movimento; Isabela Guimarães Del Monde, especialista em Direito das Mulheres e Combate à Violência Sexual em Organizações; Gabriela Souza, especialista em Direito das Mulheres, junto de Luciana Terra, líder nacional jurídica do Projeto Justiceiras; Gabriela Manssur, promotora de justiça e idealizadora do Projeto Justiceiras; e Anne Wilians, presidenta do Instituto Nelson Wilians.
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